E ele teve medo da descoberta da sua própria força
Seria a fragilidade sua maior resistência?
Ficou assustado em não se preocupar com novas resoluções.
Com novos acordos e tratados.
Não precisava fingir que não sentiria falta.
Mas precisava continuar o caminho...
Continuar buscando o que fora lhe prometido.
Perguntei: "e quanto ao amor cabra?"
Ele silenciou.
É incrível como os gritos do silêncio incomodam.
Como nos fazem ficar surdos e aterrorizados diante do nada.
Parecia calmo.
Falei sobre a felicidade, o amor e a poesia.
Ele riu timidamente.
Imagino como deve se sentir.
E a guerra continua...
Avisei que ele não era talhado para tais batalhas.
A guerra embrutece todos os que participam dela, dilacera corações apaixonados...
Essa não seria diferente.
Acho melhor entender de uma vez por todas que o momento é agora.
Vamos comigo.
Estou saindo, descendo as escadas do casarão abandonado.
Quem irá comigo?
Ninguém se habilita?
Pois irei sozinho.
Com medo? Talvez.
Mas, sobretudo, com fé e vontade.
Já tenho a minha metade.
Falta você.
Mas, descobri que você não é a minha metade.
- Esse Benjamin está cada dia mais louco.
2 comentários:
...louco ou não...não importa.é um poeta do amor.e quando se ama tudo parece fazer sentido...nascem as mais belas estrelas.ainda bem que...não, não se morre de amor.
Precisamos conversar amigo... Sinto isso, algumas vezes.
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